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Teoria de "disciplinamento estrito do Partido" gera repercussão no exterior

Fonte: CRI Português    11.03.2015 15h15

Desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, o governo chinês adotou uma atitude de "tolerância zero" à corrupção. O presidente chinês, Xi Jinping, propôs recentemente as "quatro tarefas integrais" sobre a administração e o desenvolvimento do país. Entre as disposições, o "disciplinamento estrito do Partido" elevou a campanha anticorrupção para um novo patamar, o que despertou repercussões ativas também de fora do país.

O site de notícias norte-americano The Huffington Post publicou no dia 2 de março um artigo, dizendo que o "disciplinamento estrito do Partido" é a mais criativa entre as "quatro tarefas integrais". O texto apontou que as medidas do governo chinês não abordavam a administração do Partido antigamente. O "disciplinamento estrito do Partido" é uma reforma ambiciosa na envergadura nacional.

Em artigo publicado no dia 6 de março, o jornal espanhol El Mundo assinalou que a incorporação do "disciplinamento estrito do Partido" nas "quatro tarefas integrais" mostra a determinação do Partido Comunista da China na luta anticorrupção. O texto destacou que a investigação de 14 oficiais militares no início de março demonstra a postura firme da China em punir funcionários corruptos.

O jornal argentino Clarin publicou um artigo destacando o combate da China ao abuso de poder com o objetivo de obter benefícios econômicos, que foi referido pelo premiê chinês, Li Keqiang, em seu relatório de trabalho do governo durante a abertura da 3ª sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional.

A correspondente da Agência EFE, Sara Diaz, avaliou que a China promoveu vigorosamente a campanha anticorrupção desde que Xi Jinping assumiu o cargo do presidente do país. Tanto "tigres" quanto "moscas" foram fiscalizados. O governo chinês reconhece a corrupção como uma questão crítica e tomou medidas efetivas para resolvê-la. A jornalista expressou a esperança de que a China continue sua luta e obtenha mais êxitos.

Em entrevista concedida recentemente à Rádio Internacional da China, o presidente do Instituto de Estratégias Internacionais da Argentina, Jorge Castro, elogiou a construção de um Estado de Direito e os esforços para combater a corrupção na China. Ele considera que a reforma e a abertura vêm sendo fomentadas. No ponto de vista do especialista, as "quatro tarefas integrais" devem ser prioridade para o desenvolvimento do país asiático.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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