BEIJING, 6 de março (Diário do Povo Online) - A China reduziu sua meta do crescimento econômico de 2015 para cerca de 7%, uma taxa, segundo analistas, poderia ser mantida nos próximos 20 anos porque o país continua a desfrutar de enorme potencial para o desenvolvimento.
Na abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN) , principal órgão legislativo da China, o premiê chinês, Li Keqiang, disse que a meta, a menos de 7,5% para o ano passado, está em linha com os esforços para integralmente construir uma "sociedade moderadamente confortável".
Lu Feng, professor da Escola Nacional de Desenvolvimento da Universidade de Pequim, disse que a meta de 7%, embora seja o mais baixo na última década década, continua a ser um nível de crescimento médio para alto e que a economia chinesa tem o potencial para manter o ritmo nos próximos 20 anos.
Entre 1978 e 2013, o crescimento anual da economia chinesa alcançou em média próxima a 10%. No entanto, os "bons velhos tempos" têm que terminar, e o crescimento desacelerou para 7,7% entre 2012 e 2013.
Para eliminar problemas e evitar cair na "armadilha da renda média", o crescimento da China deve ser baseado no desenvolvimento, o que exige uma taxa de crescimento adequado, disse o primeiro-ministro em seu relatório sobre o trabalho do governo apresentado ao principal órgão legislativo.
À medida que a economia chinesa está entrando em uma "nova normalidade" estadistas têm vindo a tentar equilibrar a necessidade de amortecer a desaceleração da economia com apoio monetário e fiscal diante das metas de longo prazo.
Para atingir as metas de desenvolvimento do país previstas para 2020, garantir o emprego e evitar riscos financeiros e fiscais, é imperativo que a China manter um nível de crescimento médio a alto, disse Justin Yifu Lin, ex-economista-chefe e vice-presidente do Banco Mundial.
O país prometeu dobrar até 2020, o produto interno bruto (PIB) atingido em 2010, para realizar isso seria suficiente a taxa de crescimento anual de 6,8% entre 2014 e 2020, calculou Lin.
A flutuação de cerca de 0,2% é aceitável para o cálculo de 7%, disse Zhu Baoliang, economista do Centro de Informações do Estado, um grupo de aconselhamento do governo.
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