Geraldo Alckmin, vice-presidente da República do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, fez um discuso durante o Seminário Econômico Brasil-China, em 5 de junho. (Foto: Fu Yuanyuan/Diário do Povo Online)
“20 anos depois da COSBAN (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação), podemos dizer que o trabalho que gerou frutos, foi profícuo, trouxe benefício para os nossos países”, afirmou Geraldo Alckmin, vice-presidente da República do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no Seminário Econômico Brasil-China realizado em Beijing na quarta-feira (5).
O vice-presidente lidera uma delegação brasileira de ministros e empresários em viagem a China que busca fortalecer laços, estabelecer cooperação em várias áreas e abrir mercados para produtos brasileiros. Durante sua visita, Alckmin se reunirá com líderes chineses, participará da sétima reunião da COSBAN e de uma série de atividades econômicas e comerciais.
Seminário Econômico Brasil-China, em 5 de junho. (Foto: Fu Yuanyuan/Diário do Povo Online)
Alckmin indicou que a balança comercial com a China passou de 9 bilhões de dólares para 157 bilhões de dólares, sendo uma diferença de 17 vezes, mostrando a boa parceria entre Brasil e China.
O vice-presidente enfatizou que o governo do Brasil destaca a importância desta boa parceria entre as duas principais nações do mundo, já que o presidente Lula fez uma visita à China logo nos primeiros meses do seu terceiro mandato.
“Nós estamos aqui para olhar os próximos 50 anos, dizer que podemos fazer crescer ainda mais os nossos investimentos recíprocos”, afirmou Alckmin.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, Alckmin salientou que existem mais oportunidades para avançar na cooperação bilateral. Segundo ele, os produtos exportados para a China são concentrados em soja, petróleo, minério de ferro e carnes, no entanto o Brasil vem diversificado com o café.
Geraldo Alckmin participou de uma atividade de promoção do café brasileiro em Beijing, em 5 de junho. (Foto: Fu Yuanyuan/Diário do Povo Online)
O vice-presidente assinou no mesmo dia memorandos de entendimento para a promoção do café brasileiro na maior rede de cafeterias da China, a Luckin Coffee. “O objetivo é atrair investimentos recíprocos. Nós temos empresas brasileiras aqui na China investindo. Tem muitos investimentos chineses no Brasil. Nós queremos mais investimentos, inclusive na área industrial”, afirmou o vice-presidente brasileiro.
Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil, Alckmin afirmou que o presidente Lula enfatizou que a China é o parceiro estratégico, preferencial do Brasil, com 50 anos de respeito mútuo, de parceria e de amizade em benefício de ambos povos.
“Vamos trabalhar ainda mais junto, mas quero trazer especialmente uma palavra às empresárias e empresários brasileiros que os governos estão juntos, com o propósito da prosperidade, do combate à pobreza, da criação de emprego e do desenvolvimento”, afirmou Alckmin, “Tenho certeza que teremos, com o talento e o espírito público, e a capacidade de empreender dos empresários brasileiros e dos empresários chineses, ferramentas para podermos alcançar o bem comum”.