Ministro das Relações Exteriores da China e da Alemanha conversam por telefone sobre situação ucraniana

Fonte: Xinhua    28.02.2022 08h52

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversou no sábado por telefone com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, durante a qual trocaram opiniões sobre a situação atual na Ucrânia.

Wang disse que a China está acompanhando de perto o desenvolvimento da situação na Ucrânia e apoia todos os esforços que conduzam a aliviar a situação e alcançar um acordo político.

Sobre a segurança europeia, as preocupações legítimas de todos os países devem ser levadas a sério, observou ele, acrescentando que após cinco rodadas consecutivas de expansão da OTAN para o leste, o apelo de segurança legítimo da Rússia deve ser resolvido de maneira adequada.

Observando que a Guerra Fria já terminou, o alto funcionário chinês disse que é necessário que a OTAN reconsidere sua posição e responsabilidades, acrescentando que o lado chinês acredita que a mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto em bloco deve ser completamente abandonada. A China apoia a OTAN, a União Europeia e a Rússia a retomarem o diálogo e buscarem construir um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável, a fim de alcançar a paz e a estabilidade duradouras no continente europeu, disse.

Wang também observou que a China não aprova a solução de problemas por meio de sanções e se opõe ainda mais fortemente a sanções unilaterais não baseadas no direito internacional. A prática já provou que, em vez de resolver problemas, as sanções podem criar novos, explicou ele, acrescentando que as sanções não apenas levarão a uma situação "em que todos perdem" ou "perdas múltiplas" para a economia, mas também prejudicarão o processo de solução política.

Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China sempre cumpriu fielmente sua obrigação de salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais, enfatizou Wang, acrescentando que a China acredita que, se o Conselho de Segurança agir, deve facilitar uma solução política para atual crise ao invés de instigar novas rivalidades e confrontos.

Em vista disso, Wang disse que a China impediu o Conselho de Segurança de citar expressões que envolvem a autorização do uso da força e sanções, ao discutir projetos de resolução sobre a questão ucraniana.

A China continuará desempenhando um papel construtivo na busca e realização da paz, segundo Wang.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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