Por Zhang Rong
Entrar na "Casa Açaí", um restaurante localizado em Beijing, é como estar no Brasil. Em um canto da loja, o dono apresentava entusiasmado o açaí e as várias formas de consumí-lo para seus clientes.
Zhi Weizhong (Daniel Chih), o dono deste “pequeno Brasil em Beijing”, concendeu uma entrevista ao Diário do Povo Online para contar sobre seu amor pelos “dois países”.
Fazendo negócios de maneira "inusitada", ele testemunha o desenvolvimento econômico e comercial China-Brasil
Zhi Weizhong nasceu em Taiwan, e sua família é originária de Jiangyin, na província de Jiangsu, no leste da China. “Na década de 1980, eu queria imigrar para o exterior para explorar uma vida diferente, depois de viajar pela América do Sul, fui completamente atraído pelo Brasil, finalmente, imigrei para o Brasil em 1985".
Depois de se adaptar à vida local, ele iniciou imediatamente sua carreira empresarial. Ele começou fazendo camisetas estampadas e tingidas. Naquela época, poucos chineses no Brasil se dedicavam a esse negócio, mas o negócio dele foi bem sucedido.
Mais tarde, ele fundou uma empresa de bicicletas e se tornou o primeiro importador chinês de bicicletas desde que o Brasil abriu as portas para as importações. Ao longo dos anos, ele realizou muitos negócios comerciais entre os dois países e testemunhou o desenvolvimento contínuo da cooperação econômica e comercial entre a China e o Brasil. Ele disse que seu objetivo comercial é “não competir com os outros”.
Décadas de negócios, comunicando e promovendo ativamente a cultura dos dois países
Zhi Weizhong anteriormente era proprietário do restaurante "Casa Brasil", localizado bem em frente à Embaixada do Brasil na China, em Beijing. Enquanto estava em funcionamento, o restaurante definia o último sábado de cada mês como o dia da caridade e destinava o faturamento do dia para doações de caridade. Além disso, também eram organizados eventos de caridade como exposições de arte e vendas de caridade, etc.
“Muitas vezes faço essas coisas na esperança de acumular virtudes, ao mesmo tempo, também queria transmitir aos brasileiros a imagem positiva e amigável dos chineses. Na verdade, temos feito muita caridade no Brasil, o objetivo é que os brasileiros tenham uma boa impressão de nós chineses”, disse ele.
Além disso, desde 2012, Zhi é responsável pela parte brasileira da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China, tendo promovido vários negócios entre a China e o Brasil e contribuído grandemente para a cooperação entre os dois países.
Mantenha a mente jovem, a amizade China-Brasil é sólida
"Além de manter a mente jovem, é preciso seguir em frente. Parece que não consigo parar, porque há muito a se fazer. Não é por que já chegamos na idade da aposentadoria que devemos parar, basta estar vivo para continuar fazendo coisas significativas para a sociedade”, disse ele com um largo sorriso.
A "Casa Açaí" é seu negócio mais movimentado recentemente. Para apresentar um pouco mais aos chineses da sua “segunda terra natal”, Zhi abriu um restaurante de açaí, também o primeiro restaurante de açaí da China.
Ao longo dos anos, ele tem difundindo ativamente mensagens positivas e promovido a cultura dos dois países, o que tem promovido muito o intercâmbio amigável. Zhi Weizhong acredita que a amizade entre a China e o Brail continuará firme e forte.
