Pyongyang, 11 jan (Xinhua) -- A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) indicou que uma reunificação nacional precoce é o objetivo da oferta de paz feita por Pyongyang a Seul, quando funcionários de ambos os países iniciaram sua primeira reunião de alto nível, na terça.
Enquanto a RPDC não anunciou a reunião em curso na aldeia de trégua de Panmunjom, na zona altamente militarizada que divide a península, seus meios de comunicação oficiais deram prioridade às relações inter-coreanas e à questão da reunificação nacional.
A agência oficial norte-coreana de notícias (KCNA) disse em um comentário na noite de segunda-feira que Kim Jong Un, líder da RPDC, "clarificou a posição e proposta audaciosa e compatriota para melhorar as relações inter-coreanas no discurso de novo ano".
O funcionário Rodong Sinmun disse em um comentário anterior que o apelo de Kim para a desvinculação com Seul ganhou apoio irresistível em casa e no exterior.
Para estender um aceno de paz ao presidente sul-coreano Moon Jae-in, Kim disse em seu discurso de Ano Novo, em 1 de janeiro, que quer ver um fim rápido para as relações congeladas com Seul, oferecendo primeiro a enviar atletas da RPDC às Olimpíadas de Inverno de Pyeongchang.
A KCNA disse que o movimento indica que a "luta pela reunificação nacional seria lançada em um novo estágio superior" e que "a reunificação nacional é a tarefa mais urgente e vital que a nação coreana enfrenta".
"Se a nação coreana, que aspirou ansiosamente pela reunificação nacional por um longo período, não conseguiu um avanço no início, a reunificação do país será um longo caminho a percorrer e o perigo de divisão permanente aumenta", afirmou o comentário.
A jogada de surpresa de Kim rapidamente ganhou resposta da Coreia do Sul, que organizou a reunião de nível ministerial pelos dois lados em cerca de uma semana, depois que os dois lados restauraram uma linha direta de comunicação.
"Todas as pessoas no norte e no sul e no exterior terão de se manifestar mais vigorosamente na luta patriótica e sagrada para fazer uma nova história de reunificação nacional", disse a KCNA.
