O Diário do Povo publicou no dia 24 de fevereiro um artigo no qual é reforçada a oposição ao protecionismo.
Segundo o artigo, com o aumento do número de políticos defensores do protecionismo, tanto nos EUA como na Europa, uma série de problemas econômicos e políticos têm sido expostos.
A tendência protecionista tem ascendido recentemente na Europa e nos EUA. Marine Le Pen, presidente da Frente Nacional, candidata às eleições presidenciais da França, define a sua política econômica como um “protecionismo inteligente”, alegando visar recriar a glória da “fabricação na França” com o erguimento de um “muro”.
Ao mesmo tempo, os republicanos no Congresso dos EUA tentam estabelecer um sistema de “reajuste fronteiriço”, ou seja, cobrar impostos na importação, e ao mesmo tempo isentar os impostos na exportação.
Pelo contrário, o governo chinês deu voz, em várias ocasiões, as manifestações de oposição ao protecionismo. A 17 de janeiro, o presidente chinês, Xi Jinping, salientou, no Fórum de Davos, que a China insiste no desenvolvimento do comércio e investimento livres na esfera global, e na promoção da liberalização e facilitação dos mesmos. De acordo com Xi, a teoria do protecionismo pode ser comparada com o aprisionamento denteo de um quarto escuro, se, por um lado, protege do vento e da chuva, por outro, isola do sol e do ar. “Uma guerra comercial não originará nenhum vencedor”, assinalou.
No ponto de vista do Diário do Povo, os políticos americanos a apoiar o protecionismo escolhem o benefício político a curto prazo, em vez do benefício a longo prazo do Estado, já que a política protecionista atende aos interesses urgentes de uma parte dos cidadãos, que podem tornar isso em votos e fundos à campanha eleitioral.
Cintando as pesquisas de alguns economistas italianos, o artigo aponta o vínculo estreito entre o mandato dos políticos americanos e o protecionismo.
Através de uma pesquisa de 29 votações no Senado americano sobre a liberalização comercial realizadas entre 1973 e 2005, os economistas Paola Conconi, Giovanni Facchini e Maurizio Zanardi descobriram que os senadores tâm maior possibilidade de apoiar o protecionismo nos últimos dois anos de mandato, enquanto os presidentes americanos sempre iniciam o processo comercial na OMC no último ano do primeiro mandato.