O porta-voz de imprensa do Instituto Nacional de Estatísticas da China, Sheng Laiyun, disse na segunda-feira (19) em reposta às perguntas do jornalista que o Acordo de Parceria Trans-Pacífico (TPP) terá pouco impacto sobre a taxa de crescimento econômico da China em curto prazo, e que após a implementação do acordo, o comércio exterior irá enfrentar uma pressão.
O chefe-economista do Departamento de Pesquisa do Banco Central da China, Ma Jun, e o pesquisador da Fundação de Pesquisa para o Desenvolvimento de Shanghai, Xiao Mingzhi, escreveram conjuntamente um texto, indicando que a China não se integrou no TPP, o que levará o país a perder 2,2% do PIB.
Sheng Laiyun disse que não pôde fazer uma avaliação abrangente sobre a perda da China, mas considerou que o TPP não terá grande impacto em curto prazo sobre a China . Sheng Laiyun apontou que existe uma incerteza no processo de assinatura do acordo à sua implementação.
Segundo Sheng Laiyun, a China já aplicou algumas contramedidas como acelerar a negociação do comércio livre bilateral, promover a construção de "Um Cinturão e Uma Rota" e acelerar a construção da zona de livre comércio. Além disso, devido ao grande espaço do mercado chinês, tanto os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento possuem um enorme interesse em entrar no mercado do país. Além disso, a China pretende reforçar a cooperação bilateral com base na igualdade e no benefício recíproco. Por essas razões, o Acordo de Parceria Trans-Pacífico não terá um grande impacto sobre a taxa de crescimento econômico da China em curto prazo.