O governo brasileiro afirmou na quinta-feira, em reunião do G20, que quer ser um exemplo para o mundo na transição energética e defendeu uma maior distribuição de riqueza no mundo. Em reunião em Fortaleza (nordeste do Brasil) com os ministros que compõem o setor de Emprego do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo além da União Europeia e da União Africana, o Ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, Luiz Marinho, citou o país como exemplo rumo à transição energética.
O Brasil, na qualidade de país anfitrião, realizou nesta quarta-feira a primeira reunião do Grupo de Trabalho de Cultura do G20, o bloco formado pelas 20 maiores economias do mundo, além da União Europeia e a União Africana e presidida pelo Brasil até 30 de novembro. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, coordenou a reunião, assistida também por representantes de oito países convidados e 12 organizações internacionais.
O ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, propôs discutir uma taxação global mínima sobre a riqueza durante a reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, integrado pelas maiores economias do mundo, que se realiza na cidade brasileira de São Paulo. Haddad, que discursou nesta quarta-feira na abertura do evento, mas de forma virtual, após ter sido diagnosticado com COVID, afirmou que uma tributação mínima global sobre a riqueza "poderá constituir o terceiro pilar para a cooperação tributária internacional".