No porto de Qingdao, província de Shandong, no leste da China, onde os navios de carga de e para os portos dos países do BRICS são carregados e descarregados quase todos os dias. Em média, uma remessa do BRICS é descarregada aqui ou enviada para portos no exterior a cada dois minutos.
Os países do BRICS,Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, responsáveis por mais de 40% da população mundial, 20% do PIB global e por mais de um terço da produção global de cereais, estão na dianteira para assumir a liderança na erradicação da fome e da pobreza globais até 2030. Os países em desenvolvimento em todo o mundo seguem com atenção os sucessos do BRICS no desenvolvimento econômico nas últimas décadas, afirma Carlos Watson, representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO ) na China, em declarações ao Global Times antes da 14ª Cúpula do BRICS, em Beijing, na quinta-feira.
O comércio entre a China e outros países do BRICS registrou um aumento anual de 12,1%, atingindo 1,31 trilhão de yuans (cerca de US$ 195,96 bilhões) nos primeiros cinco meses deste ano, segundo os dados alfandegários na terça-feira. A taxa é 3,8 pontos percentuais mais rápida do que o crescimento geral do comércio externo da China no mesmo período, de acordo com a Administração Geral de Alfândegas (GAC).
A cooperação entre os países do grupo BRICS -Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul- pode estabelecer estratégias que ajudem a superar as dificuldades que a economia mundial atravessa, afirmou na segunda-feira o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) do Brasil, Antonio Corrêa de Lacerda. Em entrevista exclusiva à Xinhua, Lacerda recordou que a economia internacional enfrenta uma crise, com cortes nas cadeias de fornecimento e mudanças no plano geopolítico.